A queloide é a hiperprodução de colágeno em um local que foi lesado, formando uma cicatriz hipertrófica e endurecida. É benigno, não representa nenhum risco para a pessoa, no entanto pode causar bastante desconforto estético, a depender do local da cicatriz. Ocorre com mais frequência em pessoas negras, hispânicas e orientais.
O melhor tipo de tratamento para a quelóide ainda é motivo de discussão na comunidade médica, relata o cirurgião plástico Breno Knop. As formas de tratamento variam de acordo com o tamanho, local e tempo de evolução do processo de cicatrização. Inicialmente, opta-se por procedimentos menos invasivos, como a aplicação de pomadas tópicas (que ajudam a aliviar a dor, a coceira e o desconforto) e a injeção de corticoide, que tem por objetivo diminuir a inflamação no local da cicatriz, melhorando a sua aparência. Além disso, outras técnicas podem ser utilizadas, como a aplicação de laser, luz pulsada ou curativos de silicone. Por fim, em alguns casos opta-se pela ressecção cirúrgica.
O procedimento de ressecção cirúrgica de uma cicatriz queloideana tem o objetivo de melhorar a aparência da região, portanto deve ser cuidadosamente avaliada para que não haja uma piora do quadro. Atualmente, existem muitas técnicas cirúrgicas, devendo o médico cirurgião plástico escolher a melhor para o paciente de acordo com as suas particularidades. Como em qualquer outro procedimento cirúrgico, é necessária uma boa preparação pré-cirúrgica e cuidados pós-operatórios adequados, a fim de conseguir o melhor resultado possível. Vale ressaltar que o principal cuidado pós-cirúrgico para evitar a formação de uma nova queloide é a utilização de filtro solar no local da cicatriz e a proteção física contra raios UV. Assim, tomando esses cuidados, o Dr. Breno Knop explica que os resultados tendem a ser muito positivos e os pacientes costumam gostar muito do resultado final do tratamento.